O tempo passou, outras viagens vieram mas não posso deixar de compartilhar minhas impressões sobre a última parada no Sudeste Asiático: a exótica Tailândia.
Um dos países mais visitados do sudeste asiático, sua capital é Bangkok e achei lindo os templos budistas dourados e outros que parecem mosaicos de porcelana.


Como são as impressões de cada um, né? Li dezenas de relatos que eu não gostaria de Bangkok. Que é sujo, trânsito caótico, perigoso, etc e tal. Pois não achei nada disso. Como toda grande cidade, tem os mesmos problemas que as outras. Por isto como fala o texto da Ana Maria Lemos, nada substitui a experiência!
Foram quatro dias nas praias e mais quatro na capital. Faltou ir para o norte do país… vou ter que voltar um dia.
O hotel que ficamos hospedados fica num reduto árabe, para me alegrar com essa comida de Alá, meu bom Alá. Já falei que desde o primeiro dia estamos em dúvida de quem vai dominar o mundo: os chineses ou os muçulmanos? A briga vai ser boa.
O povo, como dos demais países, também é gentil.
Tem um rio importante que atravessa a cidade (Chao Phraya) de onde saem barcas e barcos típicos pra te levar de um lado para outro. Fui ao Palácio Real (lindíssimo) ver o Buda de esmeralda que é o Buda mais venerado da Tailândia. Enfrentei o rio, enfrentei os chineses, enfrentei a blusa que me fizeram vestir, pois fui de ragata e falaram que eu não tinha respeito pelo Buda. Aqui não adiantou o xale. Tem que se vestir adequadamente mesmo. Eles alugam roupa na entrada do palácio, mas não caia nessa. Se você chegar tarde vai vestir uma roupa usada e suada, sem contar a fila .

O Buda de jade é lindo. Só que não pode tirar foto. Tem também um Buda deitado folhado a ouro gigante.
Já disse que até vir pra esses lados, o meu Buda era aquele careca gordinho? Até ontem, nem sinal de Buda obeso. Tudo magrinho, esbelto, sempre com cara de êxtase. Não é que ontem dei de cara com um fofo no Templo Wat Arum? Belezinha de gordo.

Na volta, um programa imperdível: andar de tuk tuk naquele caos com o motorista tirando fina de tudo, fazendo conversão proibida e segure-se quem puder! Pessoas cardíacas, epiléticas, hipertensas, portadoras de marcapasso e ajuizadas devem evitar esse transporte.
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Já estávamos desolados com as chuvas. Isso porque não é época de monções, o que piora muito … mas, finalmente, apresento-lhes o oceano Índico.

Com poucos dias para as praias, visitamos as mais famosas.
Uluwatu




Padang Padang (do livro/filme Comer, Rezar e Amar)

Ginger


Jimbaran entardecendo.
Nestas zonas costeiras sempre há uma sinalização de rota de fuga em caso de Tsunami. Difícil imaginar como seria…
Muitas praias são procuradas pelos surfistas.
Voltando para a cidade, o clima é despojado e há muitos turistas circulando. Ficamos num bairro bem famoso, chamado Ubud e nos hospedamos no Hotel Ubud Tropical Garden Suite, confortável e bem localizado, com todas as facilidades por perto. Mas por todo lado há hotéis, restaurantes e estúdios de massagem que valem muito a pena.

Voltei pensando que a Indonésia, por ser muito grande, merece uma viagem só pra ela…
Cultura:
Dentre as atrações em Bali vale a pena assistir uma apresentação de teatro com dança onde o tema é uma das lendas desse povo.

Fomos conferir logo cedo (9:30h) e, resumindo, tem um animal mitológico que representa o espírito do bem e de um monstro que representa o mal e narra a luta eterna entre eles. Uma filha tem que morrer em sacrifício nem sei porquê, mas um deus tem piedade dela e lhe concede a imortalidade (já vi essa história…). Quando o mal vem lhe matar, acontece uma confusão danada e ninguém morre, e um sacerdote do templo oferece um galo como sacrifício e conclusão: o bem e o mal vão sempre coexistir. Daí a noite e o dia, o branco e o preto, o yin & yang.
Templos:
Perguntei para o Sr. Mopeto (motorista e guia de todos os dias) quantos templos tinha aqui. Ele riu e disse: “- se houver 5 milhões de casas aqui, 5 milhões de templos existem além desses grandes que você vê praticamente em cada esquina, pois toda casa tem um templo. Toda loja, todo restaurante, todo hotel, etc.”


Até que o deus no nosso hotel a gente já conhecia: Ganesha, aquele meio homem com cabeça de elefante (meio queridinho entre os deuses hindus. É o deus da sabedoria e da sorte. Não pedi nada pra ele por falta de intimidade. Podia pegar mal).
Todos os dias o povo faz cestinhas de palha de manhã e a tarde e levam na frente dos templinhos ou na calçada mesmo. Evite pisar. É falta de respeito. Colocam insenso, flores e doces/frutas.
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Singapura é um local com muita diversidade. Como disse um blog, “se quer conhecer a Índia limpinha, visite Little India em Singapura”. Realmente é encantador. Muito colorido, muito ouro, muitos templos hindus e uma mesquita linda e outros templos budistas. Assim mesmo: tudo junto e misturado.
Chegamos num templo hindu que “abriga” o maior número de deuses fora da Índia, bem na hora da cerimônia deles. Não entendi nada. Um homem cantava um mantra, um outro começou a fazer uma queima de coisas (tinha flor, sementes, cipó, madeira, óleo, arroz) e ele rezava em voz baixa. Os fiéis davam ofertas (óleos, comida) na frente de um dos altares com um deus e recebia um pó na testa, uma banana e pétalas de flor. Às vezes uma imposição de mãos de outro homem vestido só de uma espécie de calça amarrada.
Tudo acontecendo e os turistas circulando ao redor. Avistei uma torre com cruz e corri pra lá. Era uma igreja cristã metodista. Nem sinal de católica apostólica romana.
Já que estamos na Índia, bora comer num restaurante tradicional, o Ananda Bhavan Restaurant (o mais antigo, 1924).
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